sábado, 21 de julho de 2012

SURYA - O DEUS DO SOL


SURYA - O DEUS DO SOL

Surya é a Deidade Solar-Chefe. Na literatura hindu, Surya é notadamente mensionado como sendo o aspecto visível de Deus, aquele que a pessoa pode ver todos os dias. O Deus Surya é conhecido pelos shaivites e pelos vaisnavas como sendo um aspecto de Shiva e Visnu. O deus Sol era louvado na Índia antiga como o símbolo da vida eterna e da saúde. Surya, para os vedas, tinha a tradução de "alma que habita todos os seres, animados ou inanimados". Surya, o deus do Sol, é um entre os poucos Devas que goza alguma popularidade entre o Hinduismo moderno. Nos tempos antigos, ele foi considerado uma outra deidade criadora, e muitos templos foram devotados a ele. Também conhecido como Savita. Ele é o pai de Yama e Yami, os primeiros seres humanos. Eventualmente, sua posição predominante é eclipsada por Vishnu, que por si mesmo é identificado como o Sol, sendo agora adorado entre as deidades planetárias.

Surya viaja através do céu na sua carruagem puxada por sete cavalos ou, alternadamente, um cavalo com sete cabeças, que é conduzida por Arum.
Ele leva em suas mãos um Chakra (roda) da luz do sol, um Padma (lótus), e um Sankha (concha); sua mão erguida é um sinal de proteção.

É dito que Surya é uma das oito formas de Shiva, cujo nome é Astamurti . Surya também é chamado de Surya Narayana.

Surya e a Deusa Chaya:
A shakti de Surya é Chaya, que representa seu oposto, a Deusa da Sombra

A Suástika, o símbolo sagrado do Deus do Sol:


O símbolo sagrado do Senhor Surya é o Swástica, o qual representa as quatro fontes da vida e do conhecimento. Os primeiros Aryanos olharam para o Sol como sendo a origem da energia da vida. De fato, tudo o que vive na Terra deve-se a presença do Sol. Eles esculpiram, de modo primoroso, templos para venerá-lo. Um símbolo especial para visualizá-lo, e que representa a energia do Sol e munificência, é o Swástika. Os Hindus desenham a Swástika em vermelho sobre documentos de negócios e nas roupas da noiva para uma boa sorte. Eles também a desenham nos muros e soleira da porta de suas casas para dar energia ao ambiente. Naturalmente ligada com o brilho do ouro, a Swátika é como um medalhão esperando uma corrente de ouro - um talismã que protege da escuridão, do desespero e do perigo. A palavra Swástika significa “tudo-bem”. Na sua forma curta “swásti”, é comumente usada em todos os sacramentos e cantos cerimoniais. A figura deste símbolo foi criada a partir dos quatro pontos cardeais, nos quais as varinhas são colocadas para dar início aos sacrifícios de fogo védicos. Quando a Swástika gira no sentido horário, ela absorve energia do Universo no sentido de auto-salvação de quem a usa. No sentido anti-horário ela emite energia, oferecendo salvação ao próximo. A Swástika original é um símbolo muito bom pois representa o macro e o microcosmos. As galáxias são estruturas dessa forma (sentido de pás que giram no sentido horário e anti-horário). Nossos centros de força – chacras – também possuem esse desenho da Swástika. 

A LENDA DE SURYA E O REI PRIYAVATA:


Enquanto governava o Universo, o rei Priyavata certa vez ficou insatisfeito com a maneira como o poderosíssimo Deus do Sol fazia sua iluminação: circundando o monte Sumero, montado em sua quadriga, o Deus do Sol iluminava todos os sistemas planetários. Contudo, quando o Sol encontrava-se do lado setentrional do Monte, o sul recebia menos luz, e quando o Sol encontrava-se ao sul, o norte recebia menos luz. Então o rei Priyavata, não gostando dessa situação, decidiu ele mesmo iluminar a parte do universo onde estivesse escuro. Montado em uma brilhante quadriga, Priyavata seguiu a órbita do Deus do Sol satisfazendo seu desejo.
OS 12 ADYTIAS, GUARDIÕES DO TRAJETO DO DEUS DO SOL:


O Sol viaja entre todos os planetas e assim rege o movimento deles. O Senhor Visnu, a Alma Suprema de todos os seres corporificados, foi quem o criou através de sua energia material sem princípio.

Surya, por não ser diferente do Senhor Hari, é a única alma de todos os mundos e seu criador original. A Suprema Personalidade de Deus, manifestando sua potência do tempo, com o Deus do Sol, viaja em cada um dos doze meses, para reger o movimento planetário dentro do Universo. Um conjunto diferente de seus companheiros viaja com o Deus do Sol em cada um dos doze meses. 
1) DATTA:
como o Deus do Sol, Krtasthah como a apsara,, Heti como o raksasa, Vasuki como o naga, Rathakrt como o yaksa, Pulastya como o sábio e Tumburu como o gandharva, regem o mês de “Madhu”.
2) ARYAMA:
como o Deus do Sol, Pulaha como o sábio, Athauja como o yaksa, Praheti como o raksasa, Punjikathali como a apsara, Narada como o gandharva e Kacchnira como o naga, regem o mês de “Madhava”.
3) MITRA:
como o Deus do Sol, Atri como o sábio, Pauruseya como o raksasa, Taksaka como o naga, Menaka como a apsara, Haha como o gandharva e Rathasvana como o yaksa, regem o mês de “Sukra”.
4) VASHITA:
como o sábio, Varuna como o Deus do Sol, Rambha como a apsara, Sahajanya como o raksasa, Huhu como o gandharva, Surya como o naga e Cistrasvana como o yaksa, regem o mês de “Suci”.
5) INDRA:
como o Deus do Sol, Visvavasu como o gandharva, Srota como o yaksa, Elapatra como o naga, Angira como o sábio, Pramloca como a apsara e Varya como o raksasa, regem o mês de “Nabhas”.
6) VISVASVAN:
como o Deus do Sol. Ugrasena como o gandharva, Uyaghra como o raksasa, Asarana como o yaksa, Bhrgu como o sábio, Anunloca como a apsara e Sankhapala como naga, regem o mês de “Nabhasya”.
7) PUDS:
como o Deus do Sol, Dhananjaya como naga, Vata como o raksasa, Susena como o Gandharva, Suruci como o yaksa, Ghrtaci como a apsara e Gautama como o sábio, regem o mês de “Tapas”.
8) RTU:
como o yaksa, Varca como o raksasa, Bharadvaja como o sábio, Parjanya como o Deus do Sol, Senakit como a apsara, Visva como o gandharva e Avavata como o naga, regem o mês de “Tapasya”.
9) AMSU:
como o Deus do Sol, Kadyspa como o sábio, Taksaya como o yaksa, Rtsena como o gandharva, Vrsasi como a apsara, Vidyucchatru como o raksasa e Mahasankha como naga, regem o mês de “Sahas”.
10) BHAGA:
como o Deus do Sol, Spurja como raksasa, Aristameni como o gandharva, Urna como o yaksa, Ayur como o sábio, Karkotaka como o naga e Purvacitti como a apsara, regem o mês de “Pusya”.
11) TVASTA:
como o Deus do Sol, Jamadagni, o filho de Rcika, como o sábio, Kambalasva como o naga, Tilottama como a apsara, Brahmapeta como o raksasa, Satajit como o yaksa e Dhrtarastra como o gandharva, regem o mês de “Isa”.
12) VISNU:
como o Deus do Sol, Asvatara como o naga, Rambha como a apsara, Suryavarca como o gandharva, Satyajit como o yaksa, Visvamitra como o sábio e Makhapeta como o raksasa, regem o mês de “Urja”.


Todas essas personalidades são expansões opulentas da Suprema Personalidade de Deus, Visnu, sob a forma do Deus do Sol. Esses deuses afastam todas as reações pecaminosas daqueles que se lembram deles todos os dias na “aurora” e no “por do Sol”.

Desse modo, durante os doze meses, o Senhor do Sol viaja em todas as direções com suas seis espécies de companheiros, disseminando entre os habitantes deste Universo a pureza para a consciência para esta vida e a próxima.

Enquanto os sábios glorificam o Deus do Sol com os hinos dos sama, Rg e Yajur Vedas, que revelam sua identidade os gandharvas cantam seus louvores e as apsaras dançam diante de sua Quadriga Dourada. Os nagas amarram as cordas da Quadriga e os yaksas atrelam os cavalos à Quadriga, enquanto os poderosos raksasas empurram de trás.

De frente para a Quadriga, os sessenta mil brahmanas sábios conhecidos como valakhilias viajam na dianteira e, com mantras védicos, oferecem orações ao Onipotente Deus do Sol.
SURYA MANTRA:

"Surya Mantra Pratah Smarami Khalu Tatsa Vituravarenyam


Roopam Hi Mandala Mrichotha Tanuryajuunshi

Samani Yasya Kiranaah Prabhavadihetum

Bramhaa Haratmakamalakshyam Chintya Ruupam"